Alguns incensos egípcios liberavam com a queima fenol ou ácido carbólico, um importante antiséptico o que pode justificar os seus efeitos terapêuticos efetivos [1]. Vestígios de incensos datam a XVIII Dinastia (1580-1350 a.c.), o termo egípcio kedret deriva do hebraico ketoreth, forma usada no Antigo Testamento da Bíblia [2]. No Talmude (Arajin 16) está escrito o Beit haMikdash (Templo) e o o Mizbeaj haKetoret (Altar do Incenso). Em Exodo 30:1 se diz “E farás um altar para queimar o incenso; de madeira de acácia o farás”. O Talmude (Shabat 89) ensina que o Anjo da Morte revelou a Moisés que o Ketoret tem poder de anular um decreto maligno, ainda que fosse o da morte.[3] Nas paredes do tempo de Deir el Bahri existem relevos (foto) mostrando os egípcios trazendo árvores de incenso do Punt de modo a se tronar independente do fornecimento do Mar Vermelho, no entanto tais tentativas não parecem ter tido sucesso pois novas expedições foram feitas par a o Líbano e Ásia Menor. Muitas das prescrições higiênicas religiosas dos judeus com práticas de “purificação” refletem práticas aprendidas durante o período de escravidão no Egito.[4]
[1] THORWALD, Jurgen. O
segredo dos médicos antigos. São Paulo: Melhoramentos, 1990, p.95
[2] FORBES, R. Chemical, culinary
and cosmetic arts. In: SINGER, Charles; HOLMYARD, E. A history of technology,
Oxford Clarendon Press, 1958, v. I. p. 294
[3] https://wiki.deldebbio.com.br/index.php?title=O_Incenso_de_Ketoret
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