Barbara Bender sugere uma teoria social/cultural para o surgimento da agricultura
na qual um aumento das trocas entre diferentes grupos caçadores coletores (as
trocas de obsidiana por todo Oriente Próximo e talvez de conchas marinhas na
França) pode ter exercido pressão para produção de excedentes de alimentos, o
que deve ter contribuído para redução da mobilidade o que teria levado à
domesticação de animais e à agricultura.[1] Nos anos 1950 Gordon
Childe atribuiu a fatores climáticos com o fim da era glacial e o início de um
período de seca (Drias Recente) [2], o que levou o homem e
animais a se concentrarem nas faixas irrigadas próximo aos rios, com isso a
domesticação de animais e a agricultura. Contudo, não há evidências conclusivas
de um período de seca no Crescente Fértil [3]. A revolução neolítica
inclui eventos muito espaçados no tempo, o que desfaz a ideia de um evento
abrupto como sugere o termo “revolução”. Entre estes eventos incluem os
implementos de pedra britada e polida (20 ml a.c.) assentamentos sedentários
(12 mil a.c.), desenvolvimentos de armazéns e silos (11 mil a.c.), linguagem
simbólica (10 mil a.c.), simbologia da fertilidade (9 mil a.c.), comércio
inter-regional (8,5 mil a.c), domesticação de plantas e animais (cão a 11 mil
a.c. e cabra e ovelha a 8 mil a.c) [4], grande aumento
populacional (7,5 mil a.c.), cerâmica (7,5 mil a.c), tecelagem (6 mil a.c.). [5] O primeiro animal a ser domesticado
foi o cão.[6] Os antigos egípcios
mumificaram gatos durante o período tardio (664 - 332 a.C.). Uma evidência que
suporta a tese de gatos domesticados, e provavelmente implica que os gatos
foram domesticados antes da extensa mumificação de gatos.
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