Várias pinturas rupestres do Levante no Paleolítico Superior mostram o uso de arco e flecha, como em Garganta de Valltorta[1], Cueva Remigia[2], Cuevo Saltaroda, Cueva de los Caballos[3] em um estilo expressionista. Pontas de flechas encontradas na Espanha em Parpalló datam de 18 mil anos no período solutreano.[4] Varetas esculpidas encontradas na gruta de Isturitz na região dos Pirineus levou a seu descobridor Mme. Saint Périer concluir: “Não é, portanto, impossível que essas varetas constituíssem objetos sagrados ou mágicos, aos quais era atribuído um poder salutar. O homem reproduzir nelas foram que eram para ele não figuras geométricas vazias de sentido ou puramente estéticas, mas símbolos da vida, da força, do poder, cuja posse lhe era indispensável”.[5] Daryll Forde, tendo em vista as pinturas no Norte da África argumenta que a tecnologia de arco e flecha se difundiu para a Europa como mostra a Cueva de los Caballos em Albocacer na Espanha.[6]
[1]WENDT, Herbert. A
procura de Adão. São Paulo:Melhoramentos, 1965, p. 286; HERRMANN, Paul. As primeiras conquistas. São
Paulo:Boa Leitura Editora, 3ª edição, p. 21
[2]MANDUIT, J.A. Quarenta
mil anos de arte moderna. Belo Horizonte:Itatiaia, 1959, p.179, 188
[3]BRISSAUD, Jean Marc. As
civilizações pré-históricas. Rio de Janeiro:Ed. Ferni, 1978, p.132, 260;
MANDUIT, J.A. Quarenta mil anos de arte moderna. Belo Horizonte:Itatiaia, 1959,
p.192
[4]FAGAN, Brian. Los
setenta grandes inventos y descobrimentos del mundo antiguo, Barcelona:Blume,
2005, p. 176
[5]VARAGNAC, André, O
homem antes da escrita, Rio de Janeiro:Cosmos, 1963, p. 98
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