Xenofanes (570 – 475 a.c.) (não confundir com Xenofonte) contemporâneo de Pitágoras (diz-se que Parmênides foi seu discípulo)[1] é considerado um dos pioneiros a estabelecer uma diferenciação entre crença e conhecimento, mesmo que por acidente o homem chegue a verdade não há outra forma senão pela inquirição persistente que se pode ter certeza desta verdade.[2] Para Xenofanes: “Nenhum homem conhece ou conhecerá algum dia, a verdade acerca dos deuses e de tudo; porque mesmo que alguém, por acaso, dissesse toda a verdade; não obstante, não a reconheceríamos”.[3] Plutarco se refere a Xenofanes que ele afirma eu os sentidos assim como a razão são enganosos. Galeno relata que “Xenófanes tem dúvida sobre todas as coisas, exceto quando estabelece o dogma de que o universo é uno, e que Deus é limitado, racional e imutável”.
[1] MONDOLFO, Rodolfo. O pensamento antigo v.I. São Paulo:Mestre Jou, 1964, p.75
[2] HALL, Edith. The ancient greeks, London:Vintage, 2015, p.113
[3] SRATHERN, Paul. Platão em 90 minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 12;
MONDOLFO, Rodolfo. O pensamento antigo v.I. São Paulo:Mestre Jou, 1964, p.77
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