Uma ânfora grega do século VI a.c revela fiandeiras e
tecelões, prática que Homero se refere ao descrever Penélope ou Circe.[1] Entre os
gregos Atená é a deusa protetora das fiandeiras, tecelãs e bordadeiras. Das
filhas de Zeus, Atropos, Lacquesis e Cloto são fiandeiras que tecem nos
infernos os destinos de cada ser humano[2] A mortal
Aracne adquiriu a perfeição na arte de tecer e bordar desafiando a deusa da
sabedoria Minerva/Atena. Na competição Aracne escolheu como tema de seus
bordados assuntos destinados a provar os enganos e erros dos deuses, como a
cena que mostra Europa iludida por Jupiter sob a forma de um touro ou as
traições amorosas de Zeus, pai de Minerva. Indignada com o insulto Minerva rasgou
o tecido de Arcane fazendo-lhe em pedaços, e transformando Aracne em uma aranha.
Esta a origem do termo aracnídio[3].
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