A escrita fonética Linear B não é alfabética, mas silábica, de 1400 a.c encontrada em Micenas, Tirinto, Pilos, Peloponeso e Cnossos imitava a linear A inventada pelos minoicos[1], foi traduzida por Michael Ventris[2]e John Chadwick em 1953[3]com base nos trabalhos de Alice Kober e Emmett Bennett[4]. A Linear B conhecido tanto na Grécia como em Creta é uma escrita micênica silábica de cerca de noventa signos foi utilizada para grafar a língua helênica dos invasores indo-europeus oriundos do continente (1450 a.C.) e é a representação gráfica de um grego arcaico.[5]O linear B tendo sido feito a partir de uma escrita silábica que não foi feita para notar o grego exprime muito imperfeitamente os sons do dialeto falado pelos micênicos.[6]As inscrições em linear B encontradas em Pilos são livros de contas, faturas de entregas, recibos, nenhum documento literário.[7]A descoberta permitiu concluir que micênicos e cretenses eram gregos o que permitiu concluir que a civilização grega, até então surgida no século VIII a.c. tinha origens ainda mais antigas no século XV a.c.[8]As pequenas tábuas de argila com inscrições em Linear B não era cozida ao fogo de modo que as que restaram foram endurecidas por acaso por um aquecimento acidental.[9]
[1] TOYNBEE, Arnold. A humanidade e a mãe terra, Rio de Janeiro:Zahar, 1976, p.138
[2] EYDOUX, Henri Paul. Á procura dos mundos perdidos, São Paulo:Melhoramentos, 1967, p. 150
[3] FINLEY, Moses. Economia e sociedade na Grécia antiga, São Paulo:Martins Fontes, 2013, p. 225; BELL, Maurice. Druidas, heróis e centauros, belo Horizonte:Itatiaia, 1959, p. 115
[4] HALL, Edith. The ancient greeks, London:Vintage, 2015, p.36
[5] WENDT, Herbert. Tudo começou em Babel, São Paulo:Difusão, 1962, p. 13; ULRICH, Paul. Os grades enigmas das civilizações desaparecidas, Grécia, Roma e Oriente Médio, Rio de Janeiro, Otto Pierre Ed, 1978, p.29
[6] VERNANT, Jean Pierre. As origens do pensamento grego, Rio de Janeiro:Difel, 2002, p. 23
[7] BELL, Maurice. Druidas, heróis e centauros, Belo Horizonte:Itatiaia, 1959, p. 94, 111
[8] EYDOUX, Henri Paul. Á procura dos mundos perdidos, São Paulo:Melhoramentos, 1967, p. 150
[9] HALL, Edith. The ancient greeks, London:Vintage, 2015, p.32
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